
Canal Orgulho Nordestino

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A INSTITUIÇÃO E O SEU CRIADOR
Affonso Gomes, maranhense, jornalista, bacharel em direito, pós-graduado em Políticas e Representação Parlamentar, radialista, escritor, compositor, poeta, pesquisador do folclore nordestino e de forró. Reuniu-se com outros nordestinos e fundaram o Instituto Orgulho de Ser Nordestino-SIMPLES ASSIM, que além de se preocupar com o bem-estar do seu povo, volta sua atenção para divulgação da marcante cultura nordestina no Centro-oeste, que é um marco muito forte no meio dos nordestinos, onde quer que estejam.
“Tenho cá pra mim que os meus irmãos de terra e sangue ficaram muito mais esperançosos quando resolvemos criar esta instituição sem fins lucrativos, pois ela será um elo de interlocução capaz de traduzir os sentimentos dos nordestinos que vivem aqui no centro-oeste e que não abrem mão dos seus hábitos e costumes”. (Affonso Gomes).
Foto: Toni
HINO DO INSTITUTO
ORGULHO DE SER NORDESTINO
Além da seca ferrenha
Do chão batido e da brenha
O me nordeste tem brio
Quer conhecer então venha
Que eu vou te mostrar a senha
Do coração do Brasil
São nove estados na raia
Todos com banho de praia
Num céu anil e calor
São nove estados unidos
Crescentes fortalecidos
Onde o Brasil começou
E hoje no calcanhar da ciência
Formam uma grande potência
Irrigando o chão que secou
É verdade que a seca inda deixa sequela
Mas foi aprendendo com ela
Que o nosso Nordeste ganhou
Deixou de viver de uma vez de esmola
E foi descobrindo na escola
A grandeza do nosso valor
Eu quero é cnatar o nordeste
Que é grande e que cresce
E você não conhece doutor
De um povo guerreiro, festivo e ordeiro,
De um povo tão trabalhador
Por isso não pise, viaje e pesquise
Conheça de perto esse chão
Só pra ver que o nordeste
Agora é quem veste,
É quem veste de orgulho a nação
POETIZANDO
PIEDADE INFANTIL
(Pe Antonio Tomás)
Sobre a cama de ferro estreita e dura,
Soltando tristes ais, fundos lamentos,
Se estorce a enferma, em bruscos movimentos,
Presa nas garras de feroz tortura.
No entanto, ao pé do leito, o velho cura,
Que veio ministrar-lhe os sacramentos,
Entoa em graves, místicos acentos,
Longas preces ungidas de amargura.
Um gemido mais alto os ares corta,
E, de repente, enfia pela porta
Loura criança, rechonchuda e linda,
E à enferma inquire, – os olhos rasos dágua
E a voz repleta de infinita mágoa:
Ó mamãezinha, dói-lhe muito ainda?